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Saturday, October 29, 2022

Expulsão infantil de Pedro Henrique sabotou o Athletico. O predestinado Gabigol marcou. Flamengo tri, invicto, da Libertadores - R7

São Paulo, Brasil

O futebol é muito cruel.

O Athletico Paranaense estava surpreendendo o Flamengo, com Felipão individualizando a marcação nos jogadores de criação de Dorival Júnior.

Adiantando as linhas, tirando o oxigênio do favorito time carioca.

Com os velozes Vitinho e Vitor Roque criando problemas, expondo a lentidão, principalmente pelo lado esquerdo da defesa, com David Luiz e Filipe Luís.

A situação começou a mudar aos 19 minutos, quando Filipe Luís saiu contundido. Entra no seu lugar, o menos técnico, mas muito mais rápido e forte fisicamente, Ayrton Lucas. 

Aos 27 minutos, a situação começava a ruir. Pedro Henrique fez uma falta afobada, evitável, em Gabigol. Tomou o justo cartão amarelo.

Vitor Bueno, surpresa de Felipão, anulava Thiago Maia, Hugo Moura tomava conta de Arrascaeta. Alex Santana acompanhava os passos de Everton Ribeiro. Pedro e Gabigol estavam isolados na frente.

O Athletico se mostrava mais confiante e o Flamengo, problemático.

Até que, aos 43 minutos, o lance capital.

Pedro Henrique deu um carrinho atrasado, violento, desnecessário, infantil, inacreditável. Atingiu em cheio Ayrton Lucas. Nem parecia que tinha 27 anos. O árbitro argentino Patricio Lousteau fez sua obrigação, mostrou o cartão vermelho.

Expulsão mais do que justa.

Athletico com um a menos.

Desnorteados, os jogadores de Felipão não sabiam o que fazer.

O treinador recuou Fernadinho como zagueiro.

E acabou com a marcação indivualizada.

O castigo veio muito rápido pela irresponsabilidade de Pedro Henrique.

Everton Ribeiro, livre de Alex Santana, tabelou com Rodinei. E, com muito talento, deu assistência por trás da zaga. 

A estrela de Gabigol brilhou.

Entrou convicto para empurrar a bola para o fundo do gol athleticano, aos 48 minutos.

Era o quarto gol de Gabigol em três finais de Libertadores. 

Números sensacionais.

A partir daí, o jogo mudou.

O elenco bilionário e experiente, passou a trocar passes, dominar a posse de bola, ocupar os espaços. Sabia como explorar a vantagem oferecida pelo afoito zagueiro de Felipão. Ter um jogador a mais, no futebol moderno, com uma equipe consciente, bem treinada, como é o Flamengo de Dorival Júnior, é vantagem grande demais.

No segundo tempo, o Flamengo seguiu trocando bola, movimentando seu time, que já é muito melhor do que o do Athletico. Felipão se viu encurralado. Manteve o 4-4-1, sabia que não poderia atacar, para não acabar a esperança logo nos primeiros minutos da etapa final.

Tratou de segurar a desvantagem mínima.

Só a partir dos 30 minutos, Felipão partiu para o 'tudo ou nada', adiantando de vez as suas linhas. A luta era para tentar a façanha do empate.

Mas a falta de recursos técnicos, de repertório estava mais do que evidente.

O Flamengo não sofreu para segurar o 1 a 0, que garantia o tricampeonato invicto.

Foi feita justiça em Guayaquil.

A Libertadores de 2022 ficou com o melhor time, o melhor elenco.

Que encontrou em Dorival Júnior, o treinador simples, objetivo, que precisava.

E Felipão merece todas as homenagens.

A 11 dias de completar 74 anos, levou o Athletico à final da Libertadores.

A dúvida é se irá se aposentar ou não.

Mas o que fez pelo time paranaense foi sensacional...

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