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Perseguido pela torcida, inclusive com ameaças de morte, e mal avaliado internamente pelos resultados esportivos e problemas na gestão, Mello não tinha mais clima para seguir no Vasco e vai exercer uma função na 777 no exterior a partir do próximo mês.
Lúcio Barbosa, agora CEO interino da SAF do Vasco — Foto: Divulgação
Lúcio comanda uma das pastas mais importantes da empresa e tem diálogo com todos os setores, em especial o futebol. Embora não tivesse poder de vetar contratações, ele era consultado com frequência pelo diretor-esportivo Paulo Bracks para avaliar condições de pagamento ou valores salariais que poderiam ser oferecidos em contratações, por exemplo.
Ele é muito benquisto internamente, apesar dos pagamentos assumidos pela SAF em contratações que não foram honrados. O Lille, da França, e o Nacional, do Uruguai, acionaram o clube na Fifa pelas dívidas relacionadas às vendas do goleiro Léo Jardim e do lateral-direito Puma Rodríguez.
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Lúcio também é torcedor assumido do Vasco - Luiz Mello sofreu muito desgaste com a torcida e com membros da associação por sua relação com o Flamengo, vale lembrar.
Essa é a primeira vez que Lúcio trabalha numa Sociedade Anônima do Futebol. Anteriormente, o profissional teve experiência sobretudo no ramo de tecnologia: foi diretor financeiro da gigante Apple entre 2013 e 2018.
Ele começou a carreira na Vector Marketing, em Ohio, nos Estados Unidos, depois foi auditor sênior da empresa "Deloitte & Touche" e diretor na KPMG e na General Electric antes de chegar à Apple. Seu último trabalho antes do Vasco foi na área de finanças da Ceptis, no Rio de Janeiro.
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