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Wednesday, June 14, 2023

Corinthians é punido com um jogo de portões fechados por cantos homofóbicos em clássico - Globo

Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), o Corinthians foi punido com a perda de um mando de campo com portões fechados pelos cantos homofóbicos entoados por parte da torcida corintiana no clássico entre Corinthians e São Paulo, no dia 14 de maio.

Árbitro paralisa o jogo em razão de gritos homofóbicos vindos da torcida corintiana

Árbitro paralisa o jogo em razão de gritos homofóbicos vindos da torcida corintiana

A partida foi realizada na Neo Química Arena, com torcida única do time da casa, e terminou empatada em 1 a 1, pelo Campeonato Brasileiro.

O próximo jogo do Corinthians em casa na Série A é no dia 2 de julho, diante do Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do torneio. Ainda cabe recurso.

Trata-se da primeira punição deste tipo desde a implementação do novo Regulamento Geral das Competições da CBF, que neste ano tornou mais severas as punições para casos desta natureza.

Telão da Neo Química Arena mostra mensagem contra gritos homóficos — Foto: Bruno Cassucci
1 de 2 Telão da Neo Química Arena mostra mensagem contra gritos homóficos — Foto: Bruno Cassucci

Telão da Neo Química Arena mostra mensagem contra gritos homóficos — Foto: Bruno Cassucci

Durante a defesa do Corinthians foram ouvidos tanto Lúcio da Silva Blanco, administrador da Neo Quimica Arena, quanto o gerente de futebol corintiano Alessandro.

Ambos confirmaram que os gritos foram entoados, porém afirmaram que o clube segue toda cartilha com orientações para conscientização torcida.

A punição se encaixa pelo artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência."

Alessandro, gerente de futebol do Corinthians, em depoimento no STJD — Foto: Vinícius Rodeio/ge
2 de 2 Alessandro, gerente de futebol do Corinthians, em depoimento no STJD — Foto: Vinícius Rodeio/ge

Alessandro, gerente de futebol do Corinthians, em depoimento no STJD — Foto: Vinícius Rodeio/ge

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