No Atlético-MG, Coudet reencontra Inter após três anos; relembre polêmicas e pedido de demissão - Globo

Veja a coletiva de Coudet após a derrota do Atlético-MG para o Libertad

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O Chacho chegou ao Internacional em dezembro de 2019. Em 2020, dirigiu o time no Estadual, Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Foram 46 jogos, com 24 vitórias, 13 empates e nove derrotas. Um aproveitamento de 61,5%.

Eduardo Coudet; Atlético-MG — Foto: Gilson Junio/AGIF

"Às vezes, jogamos o que queremos, às vezes, jogamos o que podemos. "

- Quando não temos jogadores (reservas) com as mesmas características (dos titulares), temos de nos adaptar e ser inteligentes para obter o resultado que temos de obter, rodando e vendo quem está melhor. Claro que, quando acumular tudo, vai ser muito difícil. É a verdade. Falo sempre o que penso, ainda que alguns não gostem de escutar. Mas não gosto de mentir - disse em entrevista coletiva em novembro de 2020 quando comandava o Internacional.

Eduardo Coudet fala sobre saída do Inter e classifica como “frustração” ocorrido

Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Internacional à época, rebateu algumas declarações do treinador.

– Se ele se refere ao elenco limitado em número, tenho que me referir ao grupo extremamente qualificado. Sobre reforços, é sempre relacionado ao desejo e vontade. Não é nossa realidade, não adianta. Eu jamais vou ficar reclamando do elenco. Podíamos ter opções, mas não podemos. Só adquirimos algo que possamos pagar. E vamos lutar em todas. No ano passado já foi assim, por que agora também não pode ser? – indagou.

Coudet no Atlético

Eduardo Coudet; Atlético-MG — Foto: Pedro Souza / Atlético-MG

- Estou todo dia trabalhando melhor, tentando trazer quatro jogadores de graça, pedindo aos investidores por favor que tragam um volante. Com 20 jogadores, não teremos dificuldades com três competições? Não é o que me prometeram quando me buscaram. Os clubes grandes são difíceis. Mas é o que há. Eu assinei por dois anos. E agora, o que faço?

Presidente do Atlético-MG dá detalhes de conversa com Coudet: "reconheceu o erro"

- Fomos muitos firme, mostramos a hierarquia do grupo, conversamos de forma respeitosa, mas de certa forma até dura. Uma conversa olhando no olho do treinador. Nós falamos a ele tudo aquilo que a gente achava e queria. O treinador reconheceu o erro, o exagero, pediu desculpas. Não foi só a multa. O que foi importante foi não tomar atitude de cabeça quente. A decisão de ganhar tempo ajudou a decidir de forma pacífica e mencionar nossa insatisfação de forma firme. Chegamos à conclusão de continuar, que seria o melhor para o clube, e vida que segue.

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