A mudança do palco da partida entre Cruzeiro e Cuiabá tem gerado desavenças entre as diretorias do clube celeste e do América. Inicialmente marcado para o Independência, em Belo Horizonte, o duelo ocorrerá na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, na segunda-feira (22), às 20h (de Brasília).
Durante o programa Bastidores, da Itatiaia, nesta sexta-feira (19), o apresentador João Vítor Xavier trouxe detalhes do imbróglio.
Visão do América
Segundo fontes ligadas ao América, a parceria acordada entre os clubes, em janeiro deste ano, para a utilização do Independência era positiva para os dois lados. A princípio, os dirigentes firmaram um negócio por 18 partidas do Cruzeiro no estádio ou geração de receita de R$ 1 milhão para o América.
Primeiramente, havia o entendimento que os dois clubes passaram a faturar mais dinheiro com camarotes, vendas em bares e com as empresas alimentícias no Independência. Na visão do América, o Cruzeiro estava satisfeito por ter reduzido os custos e ter maior participação nos lucros do que em jogos no Mineirão.
Ainda conforme fontes ligadas ao Coelho, o primeiro "desencontro" aconteceu na semifinal do Campeonato Mineiro, quando o Cruzeiro enfrentou o América na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O time de Vagner Mancini teria sido mal tratado no estádio e os torcedores teriam tido dificuldades no acesso aos ingressos.
Da mesma forma, o América teria retribuído as más condições ao Cruzeiro no segundo jogo da semifinal, no Independência.
Reaproximação das diretorias
Marcus Salum, presidente da SAF do América, e Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, se reuniram e as diretorias se reaproximaram. No entanto, na visão do América, o gramado do Independência teria ficado bastante danificado após o duelo do Cruzeiro contra o Santos, o que o prejudicou na derrota para o Cuiabá.
Na sequência, o América teria tomado a decisão de não liberar o estádio para o Cruzeiro quando os clubes puderem jogar no estádio com poucas horas de diferença. Além disso, o clube já teria feito o planejamento de trocar a grama do Horto.
Aviso do América
No dia 10 de maio, o América teria avisado, de forma informal, que não liberaria o estádio para o Cruzeiro, e que o prazo seria viável para o rival procurar outro local para enfrentar o Cuiabá. O Coelho entendia que o Cruzeiro teria força para negociar uma data com o Mineirão, mas não conseguiu agir a tempo.
Visão do Cruzeiro
De acordo com apuração da Itatiaia, o Cruzeiro teria ficado irritado com a decisão do América e avisado à CBF que o América agiu desta maneira por ter sido goleado no clássico, por 4 a 0, no último domingo (14).
O entendimento da diretoria do Cruzeiro é que o América tinha um compromisso de liberar o estádio e nunca havia colocado impeditivo para a atuação do clube celeste no Independência, inclusive com aprovações em prazos mais curtos.
Além disso, na visão do Cruzeiro, o rival mudou de posição após a reaproximação entre a diretoria celeste e a Minas Arena, administradora do Gigante da Pampulha.
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América e Cruzeiro em atrito: bastidores da polêmica entre os mineiros - Itatiaia
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