O Fluminense anunciou, na quinta-feira, seu sexto reforço para a próxima temporada. Trata-se de Jorge. O lateral-esquerdo de 26 anos foi emprestado pelo Palmeiras até o fim de 2023. O site ge falou com jornalistas que acompanharam a carreira do jogador para saber o que se pode esperar dele no Tricolor.
Antes de Jorge, o Fluminense já havia confirmado as chegadas do goleiro Vitor Eudes, do lateral-direito Guga, do zagueiro Vitor Mendes, do meia Lima e do atacante Keno.
Confira as avaliações sobre o novo lateral-esquerdo tricolor:
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Fred Gomes – setorista do Flamengo pelo ge
“O Jorge ele surge no profissional do Flamengo no segundo semestre de 2015 a partir da chegada do Cristóvão Borges. A partir do momento que ele começa a jogar, ele começa em um nível muito alto. Na partida contra o Internacional lá, o Flamengo quebrou um tabu de 13 anos (sem vencer lá). Ele participou da jogada do gol do Guerrero, era a estreia do Guerrero. Depois já fez um gol contra o Náutico. Depois ele embala. Tanto que no mesmo ano foi convocado para a Seleção sub-20. Foi uma grande temporada. Um lateral super ofensivo, mas que sabia defender, muito forte e habilidoso. Quando o Jorge não jogava era um temor. Era uma das peças do time junto com o Guerrero e o Everton. O Jorge se destacou muito em 2015, em 2016 também manteve com o Zé Ricardo. Jogou um pouquinho com o Muricy, mas ele teve o problema do coração.
“O Jorge que eu vi no Flamengo se aplica muito ao trabalho do Diniz. Acho que o Diniz vai recuperar mais um jogador. É muito acima da média mesmo. Não sei o que houve no Palmeiras, mas é um jogador que não durou no Flamengo tamanha a qualidade dele. Em janeiro de 2017 foi para o Mônaco. Era realmente muito acima da média. Agora, nas mãos de um treinador que sabe extrair o melhor do jogador, ele tem tudo para se dar bem. Principalmente pelo como ele chega ao fundo e o trato da bola. Tem muita qualidade mesmo, muita habilidade, não é exagero.
Raphael Zarko, setorista da seleção brasileira no ge
“Jorge foi vice-campeão mundial com a seleção sub-20. Era titular na geração que tinha o zagueiro Marlon, ex-Fluminense, Boschilia, Andreas Pereira, Gabriel Jesus e Marcos Guilherme. Fez um gol naquela campanha de seis jogos do Mundial da categoria.
Na seleção principal, teve três convocações com Tite. A primeira delas no amistoso em homenagem às vítimas do voo da Chapecoense, em jogo realizado no estádio Nilton Santos, em janeiro de 2017. Foi nesse jogo que atuou por metade do tempo com Tite – o titular da posição foi Fábio Santos. Na ocasião, impressionou o treinador, como relatou Alexandre Lozetti em seu blog: “Depois de apenas um treino, o lateral-esquerdo cumpria exatamente o que Tite esperava, sem precisar de maiores orientações.”
Jorge se candidatava à terceira opção na seleção que tinha Marcelo e Filipe Luís como nomes consolidados. No ciclo para o Catar, mesmo lembrado mais duas vezes – uma delas em rodada de Eliminatórias e outra em amistosos logo após a conquista da Copa América 2019 – não conseguiu manter o nível do jogador que iniciou muito bem no Flamengo.
Jogava pouco no Mônaco, para onde se transferiu, e ficou para trás na lista de Tite depois que Alex Sandro se tornou titular e a seleção foi ganhando nomes como Renan Lodi, Arana e Alex Telles.”
Felipe Zito, setorista do Palmeiras pelo ge
“Jorge chegou bem avaliado pela comissão técnica do Abel após a saída do Matías Viña, mas nunca conseguiu ameaçar a posição do Piquerez. Precisou de mais tempo para ficar à disposição por causa da lesão no joelho e quando estreou não conseguiu ter sequência no time, sem muito destaque técnico e físico. Quando ele chegou foi considerado um acerto da diretoria, mas não correspondeu. Eu acho que o melhor momento do Jorge nos últimos anos foi com o Sampaoli no Santos. Então eu acho que sim (ele pode render com o Diniz) . No Santos ele foi um lateral mais meia, muito mais ofensivo. Acho que nessa função pode funcionar (com o Diniz)”.
Emilio Botta, setorista do Palmeiras pelo ge
“O Jorge é um jogador de muita qualidade técnica, mas que oscilou muito na passagem pelo Palmeiras. Acabou perdendo espaço e virando a terceira opção na lateral, ficando sem ser relacionado por um período. Analisar a capacidade dele pela trajetória no Palmeiras acaba sendo injusta até pela falta de sequência, algo que é importante ressaltar que foi fruto do trabalho dele. Importante o empréstimo para o resgate do Jorge pessoalmente e também para o Palmeiras pensando em uma ativo do clube”
“O estilo de jogo mais agressivo do Diniz pode ajudar o Jorge, que demonstrou ser um jogador com características ofensivas na passagem pelo Santos, quando atuava como um ala. Acredito que a busca do Diniz por um lateral mais ofensivo encaixe muito no estilo de jogo do Jorge, um jogador técnico e com boa presença no ataque”
Jornalistas que acompanharam carreira de Jorge avaliam o que esperar no Fluminense - NETFLU
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