Birmingham (Inglaterra) - Com atuações notáveis sobre a grama inglesa, que já inclui vitórias sobre duas campeãs de Wimbledon neste semana, Beatriz Haddad Maia poderá comemorar nesta segunda-feira a histórica ascensão ao top 30 do ranking de simples, um feito reservado a muitos poucos brasileiros desde que o sistema foi criado, há quase 50 anos.
Com a novo título, agora em Birmingham, a canhota de 26 anos já garantiu o 29º posto e iguala a marca profissional de Maria Esther Bueno, que foi 29ª no pouco tempo que conseguiu figurar no ranking profissional da WTA, instituído em 1975, já no final de sua incomparável carreira. Na fase amadora, Estherzinha foi eleita por três temporadas como a número 1 do mundo.
Bia retornou ao circuito após a pandemia, em agosto de 2020, como 1.342 colocada, e passou a disputar pequenos torneios graças a convites ou a disputa de qualificatórios. Ao final da temporada, já era 359ª e a subida foi contínua. Logo em janeiro de 2021 voltou ao top 200 e em outubro era novamente uma das 100 primeiras, fechando o calendário no 83º posto.
Garantida em torneios de maior qualidade e pontuação, a brasileira passou a ter jogos mais duros e vitórias mais importantes. Até que em maio finalmente superou seu recorde pessoal, aparecendo no 52º lugar, seis acima da melhor marca anterior, de 2017, quando disputou sua primeira final de WTA, em Seul.
Bastou apenas uma semana para virar top 50 e saltou para 32º na última segunda-feira depois da conquista de seu primeiro WTA, em Birmingham. Ao mesmo tempo, com o título de duplas, virou 27ª na especialidade e portanto agora se tornou top 30 nas duas listas, um feito inédito para o tênis brasileiro.
Desde que o ranking masculino de simples foi criado, em agosto de 1973, apenas Gustavo Kuerten (1), Thomaz Bellucci (21), Thomaz Koch (24), Fernando Meligeni (25), Luiz Mattar (29) e Marcos Hocevar (30) apareceram no top 30.
TenisBrasil - Sucesso na grama conduz Bia Haddad ao top 30 - tenisbrasil.uol.com.br
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