Nesta terça-feira, dirigentes do Corinthians estiveram presentes, em São Paulo, para uma reunião visando o futuro do futebol brasileiro. Além dos clubes da Série A e B do Brasileirão, Javier Tebas, presidente da liga espanhola, e as empresas XP Investimentos e Alvarez & Marsal também marcaram presença.
Na busca da criação de uma nova liga para o futebol brasileiro, Javier Tebas detalhou uma proposta de organização. Nesta apresentação, o dirigente mostrou o modelo de divisão das receitas de transmissão ideal para o Brasil: 50% igualitariamente entre todos os clubes participantes; 25% de acordo com a performance no torneio; 25% de acordo com audiência e ocupação de estádios. A informação é do ge.globo.
Nenhum investidor esteve presente na reunião e, sendo assim, a parte financeira deve ser de responsabilidade da XP Investimentos. Em comunicado, Javier Tebas falou mais sobre o projeto de La Liga para o futebol do Brasil.
"Na La Liga, temos o objetivo de ajudar o desenvolvimento do futebol e sua indústria. Com a proposta que estamos fazendo em conjunto com a XP e a Alvarez & Marsal, queremos oferecer, no Brasil, todo o conhecimento que adquirimos ao longo dos anos para propor um modelo de negócio que seja financeira e administrativamente adequado para apostar no crescimento do futebol no Brasil. Hoje apresentamos aos clubes brasileiros uma proposta que inclui as melhores práticas da LaLiga e a forma como conseguimos ser uma das competições desportivas mais eficazes em termos de desenvolvimento de negócios e de estabilidade financeira", disse o cartola espanhol.
A grande maioria dos clubes já têm contrato vigente para os próximos anos do Brasileirão, seja com a Globo ou outra emissora. Fred Luz, representante da Alvarez & Marsal, falou sobre as possíveis negociações futuras.
"A gente fez uma proposta ousada para os clubes em termos de calendário: a liga esteja estabelecida dentro desse ano. É fácil de falar, mas muito importante, porque tem toda essa questão da renegociação dos direitos de transmissão, que é o valor mais relevante de todos, o contrato da Globo vai até o fim de 2024. Para fazer isso de uma boa forma, estruturada, antes que comece a venda individual. Porque cada clube hoje pode vender. Vendeu individualmente, fez um contrato de longo prazo... Não é que acaba, mas torna mais difícil. É um momento único. Já perdemos vários momentos na história do futebol brasileiro, espero que não perca agora. Os clubes estão conscientes, tanto que a toda hora você vê esse assunto voltar, e a gente está confiante", comentou ao ge.globo.
Ainda de acordo com o portal, ainda existem mais dois projetos em andamento: um com a Codajas Sports Kapital, associada ao Banco BTG Pactual e o outro com envolvimento da Livemode.
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