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Monday, February 28, 2022

Por que jogar contra o Água Santa é 'pior' para o São Paulo de Ceni do que encarar times da Série A - ESPN.com.br

Tricolor volta a campo nesta segunda-feira, em Diadema, para emplacar sexto jogo de invencibilidade na temporada 2022


Sem perder há cinco jogos, somando Campeonato Paulista e Copa do Brasil, o São Paulo fecha a rodada 9 do Estadual nesta segunda-feira (28), em Diadema, contra o Água Santa. A partida será às 15h30 (de Brasília).

Em processo de recuperação depois de más atuações nos primeiros jogos, o time de Rogério Ceni vai encarar o dono da segunda pior campanha no Paulista até aqui. Só que isso não é nenhum alento para o Tricolor, pelo menos em 2022.

Em oito partidas na atual temporada, o São Paulo produz mais e tem números melhores contra os adversários teoricamente mais difíceis, que disputam, como ele, o Campeonato Brasileiro. E costuma sofrer quando enfrenta os times de divisões menores.

Foram seis gols em dois jogos contra Red Bull Bragantino (derrota por 4 a 3) e Santos (vitória por 3 a 0), uma média de três gols por jogo. Contra esses times, o São Paulo também teve uma porcentagem maior de acertos em chutes no gol e cruzou menos vezes na área.

Na vitória no San-São, foram apenas 8 cruzamentos, além de 9 chutes ao todo e 5 no gol, aproveitamento de 55,6%. Na derrota para o Braga, o time de Ceni cruzou 28 vezes na área e arriscou 19 chutes, sendo 7, ou 36,8%, no alvo. Os números são do TruMedia, ferramenta de estatísticas da ESPN.

O cenário muda bastante contra os chamados azarões. Em jogos com Guarani, Ituano, Santo André, Ponte Preta e Inter de Limeira, o Tricolor cruzou em média 37 bolas na área dos adversários, a maioria sem efetividade. Além disso, marcou quatro gols, média inferior a um por jogo.

A dificuldade de balançar as redes fica evidente por outras estatísticas. Nesses cinco jogos, o máximo que o São Paulo teve de efetividade foi contra a Ponte Preta, quando acertou 7 dos 23 chutes no alvo. Curiosamente ou não, foi a única vez que venceu, por 2 a 1, com gols nos minutos finais.

Contra o Ituano, foram apenas dois de 16 chutes no alvo (12,5% de eficácia), contra cinco de 31 finalizações no gol da Inter de Limeira (16,1%). O terceiro pior foi contra o Santo André: 3 chutes no gol de um total de 16, com 18,8% de acerto.

Esse já foi tema de declarações recentes de Rogério Ceni. Após vencer o Santos na Vila Belmiro, o técnico ressaltou que equipes de maior poderio, casos do Peixe e do Bragantino, tendem a também atacar o São Paulo, o que oferece mais espaços na defesa. Já os outros, que costumam jogar mais fechados, travam o jogo ao praticamente abdicarem do ataque.

O São Paulo tem nova chance de mostrar que consegue enfrentar retrancas nesta segunda, contra o Água Santa. Vitória faz o time pegar embalo para encarar dois clássicos seguidos, contra Corinthians (domingo) e Palmeiras (quinta-feira), além de encaminhar vaga na próxima fase do Paulistão.

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